23 de outubro de 2012

Vida nova, Nova vida.

Depois de dois anos eu consegui retomar a este blog. Dentre esses anos, muitas coisas mudaram na minha vida. Obs: Quando eu digo muitas, eu quero dizer várias coisas mudaram na minha vida. Para o bem pra ser sincera.
Muitas coisas boas aconteceram, e ruins também. Eu consegui superar algumas frustrações, e venci grandes barreiras que faziam parte do meu dia a dia. Me libertei de um sentimento de culpa e "amor-eu-não-sei-se-foi-correspondido", e hoje eu estou em uma fase de amadurecimento na minha vida.
No meu último post, eu tinha 17 anos. Hoje, eu estou com 19 anos. Eu estava morando com meu pai e meus tios, no apartamento que era dos meus pais quando eles ainda eram casados. Hoje eu moro na rua de cima, numa casa bem pequenininha. Mas é minha, entende? Comecei duas faculdades. Tranquei as duas. Aquela velha história de nunca conseguir terminar o que eu começo, isso é mal de Camilla, já se passaram dois anos e as coisas não mudaram, mas tenho fé, tenho muito o que aprender ainda.
Tive uns altos e baixos por ai, mudei algumas vezes (umas 4 vezes nesses 2 anos) de emprego, e hoje eu acredito que estou na empresa que eu realmente desejo crescer. Eu estou feliz, pra ser sincera.
O relacionamento com meu pai vai de vento e polpa, eu tenho muito que agradecer a Deus por isso. E também a minha independência, que ajudou muito para que isso acontecesse. Vi minha mãe umas quatro vezes nesse meio tempo, ela veio me visitar um tempo atrás. A relação de amizade dos meus pais é algo que realmente me deixa boquiaberta. É pura e sincera, eu jamais pensei que depois de todo o sofrimento que meu pai passou ele iria um dia, se quer, dizer 'vai com Deus' pra minha mãe. Eu estou bem feliz, com isso, pra ser sincera.
Minha irmã tá enorme. Cada vez que ela vem pra Capital entro em depressão de ver como o tempo tem sido cruel comigo e ter feito ela crescer tanto assim (de onde veio, afinal, aquele corpo dela?). As ideias também... Ela está se tornando uma pessoa maravilhosa (ela sempre foi).
Tá. Eu preciso contar uma coisa. Eu encontrei alguém... Calma, é correspondido. E ele não me machuca, sabia? Eu o conheci, e não vou me gabar, mas a gente combina. Sabe aquela sensação de Deus olhar pra você e olhar pro outro e falar "esses dois aqui vão ser feitos um pro outro, na mosca!". É bem essa a sensação que eu tenho. Desde o dia que eu olhei para aqueles dois olhos que tem um brilho imensurável (eu juro pra vocês, eu nunca vi um olho brilhar tanto igual o dele), eu sabia que ele tinha alguma coisa que me pertencia... Ele. Por inteiro.
Nós começamos a nos envolver, e desde antes mesmo de começarmos um relacionamento, fomos fiéis com os "terceiros" (pessoas das quais estávamos envolvidos, quando "nos envolvemos espiritualmente"), porque foi isso que aconteceu com a gente.Antes de acontecer qualquer coisa que vocês estão pensando, nossas almas se comprometeram.
Eu vou escrever dele aqui e logo vocês vão ficar com raiva de mim (eu prometo que minha versão 1.9 está menos dramática e mais realista do que aos 17, é que alguns anos a mais te fazem perceber como as coisas são reais e que o mundo da fantasia não leva a nada, a não ser, a decepção).
Nós estamos juntos a 10 meses e 13 dias. E morando junto, estamos juntos a 1 mês e alguns dias (eu também não sou tão boa assim com Matemática). É, nós estamos morando juntos. Eu disse morando juntos. Mesma casa, mesmo banheiro, mesma geladeira, mesmo controle remoto, mesmo computador e mesmo lençol, todos os dias das nossas vidas. Não quero escrever muito dessa experiência aqui, porque a ideia pro próximo post é bem essa. Mas o que eu posso adiantar, é que, meu amigo, se isso não for amor, eu prefiro que você me atire do penhasco, porque eu desconheço o significado dessa palavrinha que tanto insiste em machucar/cuidar do nosso coração.
Eu estou feliz. É o que eu posso dizer pra vocês de primeira data.
Sem mais delongas, quero dizer que estou de volta. Há alguns dias atrás eu estava querendo voltar a escrever. Quando perdi a senha desse blog, eu agradeci, porque a fase que eu estava, a melhor coisa que poderia ter me acontecido, era ter perdido a senha. Deus sabe fazer as coisas certas até via internet, depois de dois anos e recuperada, achei essa senha de novo, não é?

Prometo não decepcioná-los com essa minha volta. Eu sinto muita falta de ouvir alguém dizer "li seu blog e me identifiquei muito com a história". Espero que vocês possam se identificar com a minha vida, assim posso me sentir mais normal.