4 de maio de 2010

Cansei de reviver, esquece Camilla!


Na verdade, ninguém é feliz sozinho. Sozinho que eu digo, é alguém para compartilhar sonhos, para compartilhar vitórias, ou qualquer outra coisa. Para falar a verdade, acho que ninguém consegue ficar tanto tempo sem ter um abraço que conforta, um ombro pra chorar. Eu pensei que pudesse. Pensei que eu conseguisse viver de mão em mão e depositar toda minha carência nos braços de outros alguéns, mas eu não consigo ser de todo mundo assim, eu sou única, então tenho que ser só de um alguém. O que me preocupa, é que não sinto nem um pouco de vontade de ter alguém por perto, pra se sentir completo, a minha real vontade, era descobrir todo esse mistério que realmente me assombra com relacionamentos. É importante gostar de alguém, mas é normal não sentir isso algumas vezes? Eu me culpo friamente por ser extremista como sou, amar loucamente e esquecer frequentemente. Um dia faz todo sentido, eu quero pra sempre. No outro não me agrada, eu já não gosto mais do jeito, o cabelo me irrita, a voz me faz querer ficar surda. Engraçado como as coisas fortemente mudam da noite para o dia, eu acredito que talvez seja a idade. Porque ainda sinto que alguns fatores deveriam mudar sobre a minha personalidade.
Deixar que esse desatino louco de desejos e susurros interiores me encontre chega à ser repulginante, eu gosto mesmo é das coisas na hora. Não que eu esteja esperando alguém, tô aqui do lado de fora para observar como a maré está.. E eu juro, que não anda me agradando muito. Esse mar de gente que não pensa na outra, me assusta um pouco, e como "eu te amo" virou prato do dia, acho um pouco insignificante quando alguém me fala. A verdade é que quando se esquecesse de alguém, e depois se reencontra, pode se perceber que não faz mas sentido algum na vida, e que até sente dó de não ter aquilo dentro de si próprio. A verdade é quando não se decifra o que sente, fica um ponto de interrogação em mente, e realmente não se sabe o que se passa, ou quanto menos o que acontece, nem o tempo cura tudo isso. O final de tudo isso, é que eu chego à mais uma conclusão interminável na minha vida: Eu não sei o que me falta, e nem sei mesmo se é isso. Eu só sei que ás vezes um vazio corrói o meu peito, e me sentir sozinha não é a melhor opção em tempos como esse que estou vivendo. É difícil aceitar quando uma etapa chega ao fim, mas difícil mesmo, é conseguir reerguer-se com um novo começo. E a verdade disso tudo, é que não sinto mais a falta de ninguém, a não ser, das pessoas que ainda não conheci.

É triste saber, que apesar de tudo, que se foi e que está sendo, eu não consigo me apegar e amar loucamente, como eu deveria. Talvez eu seja tola demais, ou talvez, forte demais. Ou na verdade, eu esteja fingindo, por uma leve proteção de tudo que já vi acontecendo.